Olá. Resolvi voltar, depois de dois anos no limbo e de uma morte blogística prematura. É uma segunda tentativa de levar o meu pequeno projecto de regurgitamento intelectual criativo a bom porto. Desta feita com mais ímpeto do que outrora, porque, sejamos francos, algo correu terrivelmente mal da primeira vez.
O meu dilacerante espírito auto-critico -quiçá auto-destrutivo – levou a melhor sob a minha vontade. Depois da primeira entrada no blog, nenhum texto, crónica, desabafo era bom o suficiente para que me permitisse a partilhá-lo com o mundo. Elevei em demasia os meus standards e desisti da empreitada por completo; é o travo amargo do perfeccionismo a encurralar-me, epicura e estoicamente falando. Isso e a inevitável falta de tempo, a azáfama do quotidiano e o simples “não me apetece!”, levaram a que este blog se torna-se um nado morto.
Mas chega do passado. O Zeitgeist vai renascer das cinzas, qual fénix mitológica. Por quanto tempo, não sei. Não faço promessas, porque não sou político nem devoto de nossa senhora de Fátima.
Valete, fratres!